Clavis Prophetarum - 28 janeiro 2011
“A previsível pertença da Galiza à CPLP
Sim, realmente a Comunidade de Países de Língua Portuguesa tal como está constituída neste momento dá cabida fundamentalmente a estados independentes. O caso da Galiza, como é um pouco diferente, tem que inventar uma maneira nova de estar presente. Creio realmente que não há, não deve haver, no campo político nenhuma dificuldade decisiva, porque em primeiro lugar a Galiza e Portugal? por exemplo, são ambos membros da União Europeia, quanto que a Galiza forma parte da Espanha e a Espanha também é da União Europeia; enfim, isso levou consigo, como sabemos, à politica supressão das fronteiras que foi para nos uma grande vantagem. (…) a situação política no substancial não mude porque nós não pretendemos deixar de formar parte do Estado Espanhol, mas a comunidade linguística está por cima dessa fronteira”. (entrevista ao Professor José-Martinho Montero Santalha, presidente da AGAL)
A estrutura atual da CPLP não permite contudo a adesão de uma “região”, como Goa, Malaca e, sobretudo, da geradora matricial da língua portuguesa, a Galiza. A CPLP tem uma missão histórica a cumprir no mundo: o de unir todos os povos de língua portuguesa, estejam eles onde estiverem, independentemente do país onde residam e sem entrar em colisão com este.
Pelo menos na sua fase atual, nada obsta a que uma região (ou no caso galego, uma “nação”) adira à CPLP, aumentando no processo a sua capacidade e esfera de ação e realizando a devida reintegração das comunidades lusófonas dispersas pelo mundo fora numa só comunidade.
Publicado em Lusofonia, Movimento Internacional Lusófono
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“A previsível pertença da Galiza à CPLP
Sim, realmente a Comunidade de Países de Língua Portuguesa tal como está constituída neste momento dá cabida fundamentalmente a estados independentes. O caso da Galiza, como é um pouco diferente, tem que inventar uma maneira nova de estar presente. Creio realmente que não há, não deve haver, no campo político nenhuma dificuldade decisiva, porque em primeiro lugar a Galiza e Portugal? por exemplo, são ambos membros da União Europeia, quanto que a Galiza forma parte da Espanha e a Espanha também é da União Europeia; enfim, isso levou consigo, como sabemos, à politica supressão das fronteiras que foi para nos uma grande vantagem. (…) a situação política no substancial não mude porque nós não pretendemos deixar de formar parte do Estado Espanhol, mas a comunidade linguística está por cima dessa fronteira”. (entrevista ao Professor José-Martinho Montero Santalha, presidente da AGAL)
A estrutura atual da CPLP não permite contudo a adesão de uma “região”, como Goa, Malaca e, sobretudo, da geradora matricial da língua portuguesa, a Galiza. A CPLP tem uma missão histórica a cumprir no mundo: o de unir todos os povos de língua portuguesa, estejam eles onde estiverem, independentemente do país onde residam e sem entrar em colisão com este.
Pelo menos na sua fase atual, nada obsta a que uma região (ou no caso galego, uma “nação”) adira à CPLP, aumentando no processo a sua capacidade e esfera de ação e realizando a devida reintegração das comunidades lusófonas dispersas pelo mundo fora numa só comunidade.
Publicado em Lusofonia, Movimento Internacional Lusófono
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