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Mais 2000 capacetes azuis deverão chegar à Costa do Marfim, até 30 de Junho. Por unanimidade, o Conselho de Segurança das Nações Unidas votou, esta quarta-feira, uma resolução que vai ao encontro do pedido do chefe das forças de manutenção da paz no país. Os capacetes azuis receiam o recrudescimento dos confrontos, cada vez mais violentos, entre as forças leais a Laurent Gbagbo e as forças das Nações Unidas.
Tanto mais que a mediação da União Africana no conflito da Costa do Marfim falhou. O enviado especial da União Africana, o primeiro-ministro queniano, Raila Odinga, reconheceu que os esforços foram em vão: “O tempo para as negociações de um acordo amigável está a esgotar-se. Além disso, a janela de oportunidade para a amnistia vai continuar a fechar-se, se os apoiantes de Laurent Gbagbo continuarem a cometer crimes contra civis e capacetes azuis.”
O presidente deposto, Laurent Gbagbo, recusa-se, desde novembro, a abandonar o poder e mantém o cerco ao Hotel do Golf, quartel-general de Alassana Ouatara. A vitória do rival político nas presidenciais de 28 de novembro foi oficialmente reconhecida pela comunidade internacional.
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Mais 2000 capacetes azuis deverão chegar à Costa do Marfim, até 30 de Junho. Por unanimidade, o Conselho de Segurança das Nações Unidas votou, esta quarta-feira, uma resolução que vai ao encontro do pedido do chefe das forças de manutenção da paz no país. Os capacetes azuis receiam o recrudescimento dos confrontos, cada vez mais violentos, entre as forças leais a Laurent Gbagbo e as forças das Nações Unidas.
Tanto mais que a mediação da União Africana no conflito da Costa do Marfim falhou. O enviado especial da União Africana, o primeiro-ministro queniano, Raila Odinga, reconheceu que os esforços foram em vão: “O tempo para as negociações de um acordo amigável está a esgotar-se. Além disso, a janela de oportunidade para a amnistia vai continuar a fechar-se, se os apoiantes de Laurent Gbagbo continuarem a cometer crimes contra civis e capacetes azuis.”
O presidente deposto, Laurent Gbagbo, recusa-se, desde novembro, a abandonar o poder e mantém o cerco ao Hotel do Golf, quartel-general de Alassana Ouatara. A vitória do rival político nas presidenciais de 28 de novembro foi oficialmente reconhecida pela comunidade internacional.
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2 comentários:
MAIS INGERÊNCIAS EM ÁFRICA?
Os capacetes azuis em África, onde quer que tenham chegado, têm sido muitas vezes susceptíveis de transportar consigo o vírus das ingerências externas ao Continente, sobretudo os vírus estimulados pelas grandes potências ocidentais e anglo-saxónicas.
Faz 50 anos que foi assim conforme acima afirmo no Congo e isso possibilitou não só o derrube de Patrice Lumumba, mas também o seu assassínio, ou seja a manutenção do domínio das multinacionais mineiras sobre o Congo a coberto da ditadura de Mobutu.
Será que 50 anos depois a África está imune a esse tipo de vírus?
Neste caso a saída para o diálogo tem toda a razão de ser e deve ser valorizada a opção apresentada por Angola através do Presidente Jsoé Eduardo dos Santos.
... É preciso também não esquecer que Angola também tebe a experiência dos capacetes azuis...
Martinho Júnior
Luanda
É TEMPO DE MUDANÇA NO CONTINENTE AFRICANO!
Muitos daqueles que estão contra Angola por que é pelo diálogo na Costa do Marfim, estariam com razão contra Angola se o Presidente José Eduardo dos Santos fosse por uma opção com abertura à força (conforme à expectativa que alimentavam).
Agora só podem assumir essa posição por despeito, ou por que o diálogo é também a via de se evitarem ingerências em assuntos africanos e os despeitados terem sido, alguma vez, parte dessa ingerência (é preciso não esquecer que quem está no poder há muitos, muitos anos no Burkina Fasso é precisamente o assassino não julgado do Presidente Thomas Sankara).
Uma parte substancial da migração em direcção à Costa do Marfim sob o regime de Houphouet Boigny é proveniente do Burkina e isso tem implicações que envolvem historicamente contenciosos de sangue.
Não se deve acrescentar mais sangue, ao sangue que já foi derramado, particularmente aquele sangue provocado pelas ingerências.
Na Costa do Marfim, honre-se pela via do diálogo a memória de Thomas Sankara, construindo a partir desse diálogo a paz em toda a região!
Perdoem-me ter feito este 2º comentário.
Martinho Júnior
Luanda
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