NOTÍCIAS (moçambique) – 14 janeiro 2011
OS restos mortais do Mestre Malangatana, pintor-mor e ícone das artes e cultura do país, vão hoje a enterrar em Matalane, em Maputo, sua terra-natal, num acto de Estado que contará com a presença do Presidente Armando Guebuza, familiares, amigos e representantes dos diversos segmentos da sociedade.
De acordo com o programa, as exéquias iniciam às 10.00 horas com uma cerimónia religiosa seguida de apresentação de mensagens de condolências e do elogio fúnebre.
Neste contexto e por decisão do Conselho de Ministros, o país observa a partir de hoje luto nacional de dois dias, devendo a Bandeira Nacional ser içada à meia-haste.
A primeira parte das cerimónias fúnebres terá lugar no anfiteatro do Centro Cultural de Matalane, local onde durante todo o dia de ontem decorreu o velório em homenagem ao pintor, enquanto a segunda decorrerá no espaço da futura Fundação Malangatana.
Fazer o seu enterro em Matalane era umas das vontades do finado manifestadas em vida.
O ícone da pintura moçambicana nasceu a 6 de Junho de 1936, na localidade de Matalane, distrito de Marracuene, onde começou a desenhar ainda em tenra idade com carvão ou com outros materiais que tivesse à mão até emigrar aos 12 anos para a então cidade de Lourenço Marques (hoje Maputo).
Conhecido pelos seus belíssimos quadros, antes de entrar para o mundo das artes plásticas Malangatana exerceu diversas profissões, como apanha-bolas no clube de ténis, empregado doméstico, pastor de gado e empregado de bar.
Na sua trajectória de vida lutou activamente pela independência, tendo sido preso pela Polícia Internacional de Defesa do Estado (PIDE), torturado e, alcançada a independência, juntou-se ao Partido Frelimo, pelo qual viria a ser deputado na Assembleia Popular.
Em 1997 foi nomeado Artista pela Paz, tendo o director da UNESCO descrito Malangatana como “muito mais do que um artista, alguém que demonstra que existe uma linguagem universal, a linguagem da arte, que permite comunicar uma mensagem de paz”. Recebeu inúmeros prémios no seu percurso artístico.
As suas obras encontram-se espalhadas pelo mundo fora.
OS restos mortais do Mestre Malangatana, pintor-mor e ícone das artes e cultura do país, vão hoje a enterrar em Matalane, em Maputo, sua terra-natal, num acto de Estado que contará com a presença do Presidente Armando Guebuza, familiares, amigos e representantes dos diversos segmentos da sociedade.
De acordo com o programa, as exéquias iniciam às 10.00 horas com uma cerimónia religiosa seguida de apresentação de mensagens de condolências e do elogio fúnebre.
Neste contexto e por decisão do Conselho de Ministros, o país observa a partir de hoje luto nacional de dois dias, devendo a Bandeira Nacional ser içada à meia-haste.
A primeira parte das cerimónias fúnebres terá lugar no anfiteatro do Centro Cultural de Matalane, local onde durante todo o dia de ontem decorreu o velório em homenagem ao pintor, enquanto a segunda decorrerá no espaço da futura Fundação Malangatana.
Fazer o seu enterro em Matalane era umas das vontades do finado manifestadas em vida.
O ícone da pintura moçambicana nasceu a 6 de Junho de 1936, na localidade de Matalane, distrito de Marracuene, onde começou a desenhar ainda em tenra idade com carvão ou com outros materiais que tivesse à mão até emigrar aos 12 anos para a então cidade de Lourenço Marques (hoje Maputo).
Conhecido pelos seus belíssimos quadros, antes de entrar para o mundo das artes plásticas Malangatana exerceu diversas profissões, como apanha-bolas no clube de ténis, empregado doméstico, pastor de gado e empregado de bar.
Na sua trajectória de vida lutou activamente pela independência, tendo sido preso pela Polícia Internacional de Defesa do Estado (PIDE), torturado e, alcançada a independência, juntou-se ao Partido Frelimo, pelo qual viria a ser deputado na Assembleia Popular.
Em 1997 foi nomeado Artista pela Paz, tendo o director da UNESCO descrito Malangatana como “muito mais do que um artista, alguém que demonstra que existe uma linguagem universal, a linguagem da arte, que permite comunicar uma mensagem de paz”. Recebeu inúmeros prémios no seu percurso artístico.
As suas obras encontram-se espalhadas pelo mundo fora.
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