SIC NOTÍCIAS – 11 fevereiro 2011
A oposição cubana denunciou hoje a existência de uma "repressão política de baixa intensidade" na ilha, que se traduziu em 2010 em cerca de duas mil detenções de curta duração, reporta a AFP.
O governo escolheu fazer uma "repressão de baixa intensidade", afirma a Comissão Cubana para os Direitos Humanos, uma organização ilegal mas tolerada pelo governo, que registou 2.074 casos de detenção de curta duração, desde algumas horas até alguns dias.
A entidade estima, porém, que se trata de "um número elevado para um país que não está em guerra, nem se encontra numa situação manifesta de instabilidade social", conforme um relatório entregue à imprensa pelo seu porta-voz, Elizardo Sanchez.
Só em dezembro, a comissão registou cerca de 300 detenções deste tipo.
A única exceção digna de registo, destaca a comissão, foi a detenção do oposicionista Nestor Rodriguez Lobaina, "que foi transferido para uma prisão de alta segurança, enquanto espera pelo processo".
Em 2010, depois de um diálogo inédito entre o governo e a Igreja Católica de Cuba, foram libertados 41 dos 52 presos políticos que ainda estavam detidos, no seguimento da vaga repressiva de março de 2003, quando 75 oposicionistas foram condenados a pesadas penas de prisão.
"Deste grupo, 11 permanecem na prisão, alguns querem partir para os EUA e outros tencionam permanecer em Cuba. Há uma promessa clara de libertação de todos os presos", lembrou a 02 de janeiro o cardeal Jaime Ortega, chefe da Igreja Católica de Cuba.
***Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico - Lusa
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A oposição cubana denunciou hoje a existência de uma "repressão política de baixa intensidade" na ilha, que se traduziu em 2010 em cerca de duas mil detenções de curta duração, reporta a AFP.
O governo escolheu fazer uma "repressão de baixa intensidade", afirma a Comissão Cubana para os Direitos Humanos, uma organização ilegal mas tolerada pelo governo, que registou 2.074 casos de detenção de curta duração, desde algumas horas até alguns dias.
A entidade estima, porém, que se trata de "um número elevado para um país que não está em guerra, nem se encontra numa situação manifesta de instabilidade social", conforme um relatório entregue à imprensa pelo seu porta-voz, Elizardo Sanchez.
Só em dezembro, a comissão registou cerca de 300 detenções deste tipo.
A única exceção digna de registo, destaca a comissão, foi a detenção do oposicionista Nestor Rodriguez Lobaina, "que foi transferido para uma prisão de alta segurança, enquanto espera pelo processo".
Em 2010, depois de um diálogo inédito entre o governo e a Igreja Católica de Cuba, foram libertados 41 dos 52 presos políticos que ainda estavam detidos, no seguimento da vaga repressiva de março de 2003, quando 75 oposicionistas foram condenados a pesadas penas de prisão.
"Deste grupo, 11 permanecem na prisão, alguns querem partir para os EUA e outros tencionam permanecer em Cuba. Há uma promessa clara de libertação de todos os presos", lembrou a 02 de janeiro o cardeal Jaime Ortega, chefe da Igreja Católica de Cuba.
***Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico - Lusa
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