TERESA FIRMINO – PÚBLICO – 11 janeiro 2011
A equipa da investigadora Gisela González, do Centro de Imunologia Molecular de Cuba, anunciou o desenvolvimento da primeira vacina terapêutica contra o cancro do pulmão, numa entrevista ao jornal cubano “Trabajadores”.
A vacina, testada em mais de mil doentes, já foi patenteada em Cuba, ainda segundo a investigadora, que no entanto não referiu se este trabalho foi publicado numa revista científica internacional.
A publicação em revistas científicas é uma forma de garantir a qualidade de uma investigação, uma vez que, dessa forma, um artigo é avaliado previamente por outros cientistas antes de ser divulgado à restante comunidade científica. Por outro lado, a publicação em revistas científicas também permite à comunidade científica avaliar de forma crítica as investigações de uma equipa, reproduzi-las noutros trabalhos ou construir novos conhecimentos a partir daí.
Gisela González adiantou que a vacina, em desenvolvimento há cerca de 15 anos, se baseia numa proteína humana relacionada com a proliferação celular (no cancro, as células proliferam de forma descontrolada). Chama-se CimaVax-EFG e destina-se a ser aplicada em doentes terminais de cancro do pulmão. O objectivo é um dia tornar crónica esta doença.
“Quando o doente acaba a radioterapia ou quimioterapia e é considerado terminal, aplica-se a vacina, que ajuda a controlar o crescimento do tumor sem toxicidade associada e pode ser usada como um tratamento crónico, que aumenta a expectativa e a qualidade de vida do doente”, explicou Gisela González ao jornal cubano.
Em 2008, a agência Reuters noticiou que nos Estados Unidos tinham sido aprovados ensaios clínicos à vacina, mas que, até haver autorização para a sua aplicação em tratamentos, teriam ainda de decorrer muitos anos. Nessa altura, Cuba tinha acabado de autorizar o tratamento do cancro do pulmão com a vacina, que, ainda segundo a Reuters, permitia aos doentes de cancro do pulmão viver em média mais quatro a cinco meses por comparação com aqueles que eram tratados apenas com as terapias convencionais.
Em Cuba, disse agora Gisela González, a patente da vacina permitirá a sua aplicação de forma maciça.
A equipa da investigadora Gisela González, do Centro de Imunologia Molecular de Cuba, anunciou o desenvolvimento da primeira vacina terapêutica contra o cancro do pulmão, numa entrevista ao jornal cubano “Trabajadores”.
A vacina, testada em mais de mil doentes, já foi patenteada em Cuba, ainda segundo a investigadora, que no entanto não referiu se este trabalho foi publicado numa revista científica internacional.
A publicação em revistas científicas é uma forma de garantir a qualidade de uma investigação, uma vez que, dessa forma, um artigo é avaliado previamente por outros cientistas antes de ser divulgado à restante comunidade científica. Por outro lado, a publicação em revistas científicas também permite à comunidade científica avaliar de forma crítica as investigações de uma equipa, reproduzi-las noutros trabalhos ou construir novos conhecimentos a partir daí.
Gisela González adiantou que a vacina, em desenvolvimento há cerca de 15 anos, se baseia numa proteína humana relacionada com a proliferação celular (no cancro, as células proliferam de forma descontrolada). Chama-se CimaVax-EFG e destina-se a ser aplicada em doentes terminais de cancro do pulmão. O objectivo é um dia tornar crónica esta doença.
“Quando o doente acaba a radioterapia ou quimioterapia e é considerado terminal, aplica-se a vacina, que ajuda a controlar o crescimento do tumor sem toxicidade associada e pode ser usada como um tratamento crónico, que aumenta a expectativa e a qualidade de vida do doente”, explicou Gisela González ao jornal cubano.
Em 2008, a agência Reuters noticiou que nos Estados Unidos tinham sido aprovados ensaios clínicos à vacina, mas que, até haver autorização para a sua aplicação em tratamentos, teriam ainda de decorrer muitos anos. Nessa altura, Cuba tinha acabado de autorizar o tratamento do cancro do pulmão com a vacina, que, ainda segundo a Reuters, permitia aos doentes de cancro do pulmão viver em média mais quatro a cinco meses por comparação com aqueles que eram tratados apenas com as terapias convencionais.
Em Cuba, disse agora Gisela González, a patente da vacina permitirá a sua aplicação de forma maciça.
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