Manifestação contra o Governo angolano, dia 7 de Março, está a ser marcada por SMS e "e-mail"
VOZ DA LUSOFONIA
O MPLA, partido do poder desde 1975, tenta desvalorizar a manifestação agendada para dia 7 de Marlo, mas já terá deixado ameaças para quem quiser participar.
Os “ventos de mudança” podem estar a chegar também a Angola. Já há uma manifestação marcada para 7 de Março.
Nos últimos dias têm circulado "e-mails" e SMS que convocam a população para se reunir no largo da Independência em protesto contra o regime de José Eduardo dos Santos.
Não é conhecida a origem do "e-mail" e do SMS. Apesar do aparente anonimato da missiva, o MPLA, partido que sustenta o Governo, já tomou uma posição, segundo refere à Renascença Filomeno Vieira Lopes, secretário-geral do Bloco Democrático de Angola.
“[A informação que corre] já foi causa de reacções da parte do próprio partido no poder, que convocou os seus militantes, por um lado, a não aderirem a qualquer tipo de manifestação. Por outro lado, [o MPLA] ameaçou que quem se manifestar vai ter de enfrentar medidas muito sérias", conta Filomeno Vieira Lopes.
Este responsável refere "que o Governo está com receios" e dá um exemplo. “Há duas semanas, em Cabinda, houve uma tentativa real de manifestação por parte da juventude de com base em duas situações: saudar o referendo no Sudão e saudar as revoluções que estamos a assistir em África. A cidade acordou completamente militarizada", afirma Filomeno Vieira Lopes.
O secretário-geral do Bloco Democrático de Angola considera que há motivos para preocupação, porque a população anda descontente. Os protestos devem ser acompanhados de tampas e vuvuzelas, para que haja muito barulho.
VOZ DA LUSOFONIA
O MPLA, partido do poder desde 1975, tenta desvalorizar a manifestação agendada para dia 7 de Marlo, mas já terá deixado ameaças para quem quiser participar.
Os “ventos de mudança” podem estar a chegar também a Angola. Já há uma manifestação marcada para 7 de Março.
Nos últimos dias têm circulado "e-mails" e SMS que convocam a população para se reunir no largo da Independência em protesto contra o regime de José Eduardo dos Santos.
Não é conhecida a origem do "e-mail" e do SMS. Apesar do aparente anonimato da missiva, o MPLA, partido que sustenta o Governo, já tomou uma posição, segundo refere à Renascença Filomeno Vieira Lopes, secretário-geral do Bloco Democrático de Angola.
“[A informação que corre] já foi causa de reacções da parte do próprio partido no poder, que convocou os seus militantes, por um lado, a não aderirem a qualquer tipo de manifestação. Por outro lado, [o MPLA] ameaçou que quem se manifestar vai ter de enfrentar medidas muito sérias", conta Filomeno Vieira Lopes.
Este responsável refere "que o Governo está com receios" e dá um exemplo. “Há duas semanas, em Cabinda, houve uma tentativa real de manifestação por parte da juventude de com base em duas situações: saudar o referendo no Sudão e saudar as revoluções que estamos a assistir em África. A cidade acordou completamente militarizada", afirma Filomeno Vieira Lopes.
O secretário-geral do Bloco Democrático de Angola considera que há motivos para preocupação, porque a população anda descontente. Os protestos devem ser acompanhados de tampas e vuvuzelas, para que haja muito barulho.
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