sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Executivo enaltece importância do 4 de Fevereiro para a independência

.
Vice-presidente da República, Fernando da Piedade Dias dos Santos - Angop

ANGOLA PRESS – 04 fevereiro 2011

Caxito – O Executivo reconheceu hoje, sexta-feira, que o 4 de Fevereiro de 1961 marcou o ponto alto da actividade e consciência política contra a ocupação colonial, rumo à Independência, afirmou hoje o vice-presidente da República, Fernando da Piedade Dias dos Santos.

Fernando da Piedade Dias dos Santos presidia, em representação do Chefe de Estado, José Eduardo dos Santos, ao acto central das comemorações do 50º aniversário do início da luta armada de libertação nacional, assinalado hoje.

Pediu que se renda homenagem aos heróis do 4 de Fevereiro, construindo uma Angola próspera, por com o seu acto se ter iniciado com “muita coragem e muito sacrifício” a luta de libertação nacional, que culminou com a proclamação da independência de Angola, a 11 de Novembro de 1975.

“É esta a grande dimensão nacional e internacional que os nacionalistas angolanos, os heróis, os nossos antigos combatentes e veteranos da pátria, os mais velhos proporcionaram”, salientou.

Enalteceu a contribuição da região do Bengo, a par de outras regiões do país, à causa da independência nacional, por ter constituído a frente de combate mais próxima do centro do poder colonial em Angola – a cidade de Luanda – e, igualmente, um elo de ligação fundamental entre a guerrilha e a luta clandestina, factor decisivo para a vitória das forças nacionalistas.

Afirmou que o processo de condecoração de antigos combatentes e veteranos de pátria vai continuar, pois, arriscaram as suas vidas pela defesa dos interesses legítimos do povo, bem como continuará a trabalhar para garantir uma protecção adequada e integração social.

Sublinhou a bravura dos angolanos, mesmo sabendo que empregavam meios inferiores em relação aos dos opressores, movidos apenas pela vontade de alcançar a dignidade, a liberdade e a independência, se bateram contra os colonialistas portugueses.
.

Sem comentários: