Extra – Reuters - Brasil Online - 26 fevereiro 2011
ROMA (Reuters) - Muammar Gaddafi aparentemente já não comanda a Líbia, disse o primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, principal aliado europeu de Gaddafi, no sábado.
"Eu tenho informações atualizadas há alguns minutos e parece que, efetivamente, Gaddafi já não controla a situação na Líbia", afirmou ele Roma.
O primeiro-ministro italiano, que tem relutado em condenar a violência na Líbia, disse que revoltas populares no norte da África podem levar à democracia e à liberdade, mas também podem gerar "centros perigosos do fundamentalismo islâmico a poucos quilômetros da nossa costa" e um grande êxodo de refugiados.
"Por esse motivo, a Europa e o Ocidente não podem permanecer como espectadores desse processo", disse ele. "Os acontecimentos das últimas semanas afetam as nossas relações comerciais, o nosso abastecimento de energia e a nossa própria segurança."
A Itália tem fortes laços comerciais com a Líbia, uma ex-colônia italiana, que fornece cerca de 25 por cento das necessidades de petróleo de Roma e 12 por cento das suas importações de gás.
(Reportagem de Silvia Aloisi)
ROMA (Reuters) - Muammar Gaddafi aparentemente já não comanda a Líbia, disse o primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, principal aliado europeu de Gaddafi, no sábado.
"Eu tenho informações atualizadas há alguns minutos e parece que, efetivamente, Gaddafi já não controla a situação na Líbia", afirmou ele Roma.
O primeiro-ministro italiano, que tem relutado em condenar a violência na Líbia, disse que revoltas populares no norte da África podem levar à democracia e à liberdade, mas também podem gerar "centros perigosos do fundamentalismo islâmico a poucos quilômetros da nossa costa" e um grande êxodo de refugiados.
"Por esse motivo, a Europa e o Ocidente não podem permanecer como espectadores desse processo", disse ele. "Os acontecimentos das últimas semanas afetam as nossas relações comerciais, o nosso abastecimento de energia e a nossa própria segurança."
A Itália tem fortes laços comerciais com a Líbia, uma ex-colônia italiana, que fornece cerca de 25 por cento das necessidades de petróleo de Roma e 12 por cento das suas importações de gás.
(Reportagem de Silvia Aloisi)
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