MARTINHO JÚNIOR
O passo do Cáucaso, entre o Mar Cáspio e o Mar Negro, envolvendo território Russo (em especial o Dagestão, a Chechénya, a Inguchétia e a Ossétia do Norte), a Geórgia, a Arménia e o Azerbeijão, foi-se tornando assim, cada vez mais, num palco de disputas que envolvem interesses geo estratégicos com componentes políticas, militares, étnicas e económicas, com crucial realce para o que diz respeito ao petróleo; na medida da intervenção prolongada dos Estados Unidos no Iraque, o papel da Turquia e da OTAN valorizou-se e a questão do “terrorismo” é pensada de forma distinta no eixo Washington-Ankara-Jerusalém, daquela que é pensada no eixo Moscovo-Pequim.
As alterações em curso na Geórgia, onde as últimas eleições foram postas em causa por alegadas fraudes, fazendo germinar uma forte oposição ao Presidente Eduard Chevardnadze, levando-o à renúncia do seu posto e evitando a efusão de sangue, estão precisamente no sentido da progressão dos interesses geo estratégicos Ocidentais, numa altura em que a produção de petróleo no Mar Cáspio tem tendência a aumentar até 2010, (contrariando as previsões assinaladas para o “pico de Hubert”), fazendo o aproveitamento das muitas indecisões e hesitações de quem, até recentemente, teve o encargo do poder em Tbilissi e da relativa fraqueza da Rússia e dos seus aliados na Região, confrontados com o terrorismo Islâmico.
Em Outubro de 2000, a propósito dessa falência comum Russo-Georgiana, num artigo intitulado “Conflitos Caucasianos e braço de ferro Russo-Americano”, os articulistas do “Le Monde Diplomatique”, Jean Radvanyi e Philippe Rekacewicz, consideravam:
“A chegada ao poder em Moscovo de Vladimir Putin coincidiu com uma mudança geo estratégica decisiva para o Cáucaso – a abertura, a 17 de Abril de 1999, do oleaduto ligando Baku (Azerbeijão), ao porto de Supsa (Geórgia) no Mar Negro, que punha fim à hegemonia Russa de exportação do bruto proveniente do Mar Cáspio. Duas sérias de acontecimentos, no Cáucaso e na Rússia, multiplicaram os seus efeitos”.
Nesse mesmo ano, segundo os referidos articulistas, “a Geórgia denunciou o Tratado de Defesa Colectiva das Fronteiras na Comunidade de Estados Independentes (CEI) e o Tratado de Segurança Colectiva de Tachkent, preferindo colocar-se à sombra do guarda chuva, mesmo distante, da OTAN. Na cimeira da Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE), realizada em Istambul em Novembro de 1999, o Presidente Eltsine assinou um acordo de desmantelamento de duas das quatro Bases Russas na Geórgia, desmantelamento que teve o seu curso em 2000, apesar dos protestos Abkhazes e das reticências do Estado Maior Russo .
Com essa evolução a CEI apenas mantinha a Arménia integrada à medida que se politizavam, em benefício do Ocidente e da sua poderosa economia de mercado, os “dossiers” da Geórgia e do Azerbeijão, tendo como base os interesses sobre o petróleo.
O projecto do oleaduto Baku-Tbilissi-Ceyhan ganhava cada vez mais interesse para os Ocidentais, tanto mais que o oleaduto Baku-Novorossiisk (porto Russo situado no Mar Negro), aberto em Abril de 1999, foi alvo de ataques dos terroristas Islâmicos na Chechénya, ao mesmo tempo que os líderes Islâmicos, Chamil Bassaev e Khabib Abd Ar – Rahman Khatab, davam ordens para o início de operações no Dagestão, com vista ao projecto da criação dum estado Islâmico comum Checénya-Dagestão, na margem do Sudoeste do Mar Cáspio.
Com isso pareciam prognosticar a caducidade da manutenção dum velho político como Eduard Chevardnadze no poder na Geórgia, até por que Chevardnadze, moderado e moderador, havia aberto as portas e possibilitado a ascensão de elementos de pressão ligados aos interesses Ocidentais como Nino Burdzhanadze (actual Presidente interina e ex Presidente da Assembleia da República da Geórgia) e facilitado o papel, nesse quadro, dos seus opositores Mikaheil Saakashvili, líder do “Movimento da União Nacional” e Zurab Zhavania, do “União dos Democratas”.
As mudanças começaram a tomar corpo tendo como sinal longínquo a reactivação de James Baker pela actual Administração Bush, decidida em função da evolução da situação post 11 de Setembro de 2001 e em especial, após a ofensiva Americana no Iraque contra o regime de Saddam Hussein.
A 4 e 5 de Julho de 2003 , a Casa Branca determinara a ida de James Baker a Tbilissi como “Enviado Presidencial”, tirando partido da velha amizade dele com Eduard Chevardnadze, a fim de, segundo o que foi tornado público, tratar de :
- “Reformas políticas e económicas na Geórgia”.
- Discutir a “cooperação Americana e da Geórgia em relação às actividades de resposta ao terrorismo” na Região.
- Activar o “combate à corrupção” com vista a aprofundar a Democracia (conforme aos procedimentos típicos duma “Open Society”).
Nessa altura, mais que alterações substanciais no jogo geo estratégico no Cáucaso e particularmente na Geórgia, ficava implícita a possibilidade de “mudança” do regime com a saída de Eduard Chevardnadze, pelo que se entrava na via do “pressing” da oposição sobre o poder.
Para isso, James Baker contava já com a dinâmica Americana que enquadrava localmente os “bons ofícios” da “Open Society” de George Soros, que avisadamente, desde Fevereiro de 2003, já havia começado a implementar o “módulo Geórgia”, no sentido de impulsionar as suas articulações disponíveis para o “pressing” político e social, tirando partido da acção psicológica sistemática sobre o eleitorado, servindo de cobertura aos evidentes interesses da aristocracia financeira Mundial, autora distante das transformações que se iam operando também e a seu favor no Cáucaso.
Martinho Júnior
Publicado a 20 de Dezembro de 2003 no ACTUAL, nº 376.
NOTA:
A “viragem” da Geórgia por via duma “revolução colorida” não deixa de ter hoje ainda actualidade se levarmos em atenção a situação corrente na África do Norte, em especial na Tunísia e no Egipto, bem como as “promessas” que vão já existindo em relação à África ao sul do Sahara.
Com o neo liberalismo os interesses manipulados por George Soros exploram a evolução favorável da economia dos países-alvo, para se instalar na super estrutura financeira (tanto melhor se houverem interesses relacionados com o petróleo) e, ao mesmo tempo agitarem os substratos sociais de base e os intelectuais, numa dialéctica que tem dado bastantes resultados seguindo uma trilha de estratégias de tensão que evitam a utilização do músculo militar.
A ausência dum pensamento dialéctico materialista, marxista, assim como duma mensagem de intervenção social eminentemente à esquerda, forja o espaço vazio ideal para a dialéctica de manipulação que não põe e lógica capitalista em causa.
O baixo custo da manobra é cada vez mais uma tentação e por isso a “oportunidade” está a chegar a África, começando por colocar à prova aqueles próprios regimes tutelados pelas potências ocidentais e pelos falcões de Israel, regimes esses que se tornaram caducos pelo tempo no poder de quem o exerceu.
Entre o clã Mubarak, detentor segundo alguns comentaristas de entre 40.000 a 70.000 milhões de dólares em termos de riqueza acumulada a partir dos negócios de armamento propiciados pelos Estados Unidos nos últimos 30 anos (os anos em que se manteve “incontestável” no poder) e quase 50% da população egípcia a viver com 2 USD por dia ou menos ainda, a dialéctica da manipulação possui a seu favor um espaço imenso que, para evitar a revolução, induz à revolta, sem melhor horizonte senão a aplicação da envenenada “democracia representativa” de modelo anglo-saxónico e indexada aos interesses do império.
Garantir a lógica capitalista, evitando a deriva em alternativas, ou a revolução, com a formatação da revolta conforme aconteceu na Geórgia, conforme acontece hoje no Egipto, é uma fórmula disponível e até incentivada quando os sinais de crise económica se tornam evidentes.
Alguns analistas poderão contestar esse argumento, mas neste momento, prova-se factualmente a revolta, mas nada existe que garanta sequer o início duma revolução.
A própria integração do “movimento Kefaya” (“movimento Basta”) na revolta do Egipto julgo que é de se entender como um indicador disso.
Essa “ementa”, com variantes, está a ser aplicada na África a sul do Sahara, onde os indícios de sua instalação começam a ser evidentes em países “decisivos” em matéria de petróleo, como o caso de Angola.
A questão de Cabinda foi desde logo uma objectivo para a introdução da bandeira de George Soros na região, tentando desde o início deste milénio, pela via da agitação, aquilo que não foi conseguido por Mobutu em 1975 pela via das armas.
Em 2003 não se destrinçava o que era produzido pela FLEC, o que era produzido por franjas fundamentalistas da Igreja Católica ligadas ao padre Congo e o que era produzido pela “Open Society” através de vários canais.
Também no caso de Cabinda trata-se de diversão: não é o povo angolano que está no centro das atenções, não é o homem como prioridade para políticas de desenvolvimento sustentável, é o petróleo e só o petróleo e para isso todos os argumentos servem.
Aqueles que esvaziam o movimento de libertação do seu programa maior, aqueles que não cultivam o aprofundamento da paz e da democracia construindo a paz social e abrindo espaço à cidadania, à participação e à construção dum poder popular saudável, aqueles que se “esqueceram” dos objectivos de libertação do povo angolano com justiça social, desenvolvimento sustentável com equilíbrio humano e não com o aumento do fosso das desigualdades, aqueles que lícita ou ilicitamente se enriquecem a partir dos “emparceiramentos” neo liberais correntes, consciente ou inconscientemente são aliados tácitos de George Soros e da CIA, por que se tornaram parte integrante da sua vasta manipulação!
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O passo do Cáucaso, entre o Mar Cáspio e o Mar Negro, envolvendo território Russo (em especial o Dagestão, a Chechénya, a Inguchétia e a Ossétia do Norte), a Geórgia, a Arménia e o Azerbeijão, foi-se tornando assim, cada vez mais, num palco de disputas que envolvem interesses geo estratégicos com componentes políticas, militares, étnicas e económicas, com crucial realce para o que diz respeito ao petróleo; na medida da intervenção prolongada dos Estados Unidos no Iraque, o papel da Turquia e da OTAN valorizou-se e a questão do “terrorismo” é pensada de forma distinta no eixo Washington-Ankara-Jerusalém, daquela que é pensada no eixo Moscovo-Pequim.
As alterações em curso na Geórgia, onde as últimas eleições foram postas em causa por alegadas fraudes, fazendo germinar uma forte oposição ao Presidente Eduard Chevardnadze, levando-o à renúncia do seu posto e evitando a efusão de sangue, estão precisamente no sentido da progressão dos interesses geo estratégicos Ocidentais, numa altura em que a produção de petróleo no Mar Cáspio tem tendência a aumentar até 2010, (contrariando as previsões assinaladas para o “pico de Hubert”), fazendo o aproveitamento das muitas indecisões e hesitações de quem, até recentemente, teve o encargo do poder em Tbilissi e da relativa fraqueza da Rússia e dos seus aliados na Região, confrontados com o terrorismo Islâmico.
Em Outubro de 2000, a propósito dessa falência comum Russo-Georgiana, num artigo intitulado “Conflitos Caucasianos e braço de ferro Russo-Americano”, os articulistas do “Le Monde Diplomatique”, Jean Radvanyi e Philippe Rekacewicz, consideravam:
“A chegada ao poder em Moscovo de Vladimir Putin coincidiu com uma mudança geo estratégica decisiva para o Cáucaso – a abertura, a 17 de Abril de 1999, do oleaduto ligando Baku (Azerbeijão), ao porto de Supsa (Geórgia) no Mar Negro, que punha fim à hegemonia Russa de exportação do bruto proveniente do Mar Cáspio. Duas sérias de acontecimentos, no Cáucaso e na Rússia, multiplicaram os seus efeitos”.
Nesse mesmo ano, segundo os referidos articulistas, “a Geórgia denunciou o Tratado de Defesa Colectiva das Fronteiras na Comunidade de Estados Independentes (CEI) e o Tratado de Segurança Colectiva de Tachkent, preferindo colocar-se à sombra do guarda chuva, mesmo distante, da OTAN. Na cimeira da Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE), realizada em Istambul em Novembro de 1999, o Presidente Eltsine assinou um acordo de desmantelamento de duas das quatro Bases Russas na Geórgia, desmantelamento que teve o seu curso em 2000, apesar dos protestos Abkhazes e das reticências do Estado Maior Russo .
Com essa evolução a CEI apenas mantinha a Arménia integrada à medida que se politizavam, em benefício do Ocidente e da sua poderosa economia de mercado, os “dossiers” da Geórgia e do Azerbeijão, tendo como base os interesses sobre o petróleo.
O projecto do oleaduto Baku-Tbilissi-Ceyhan ganhava cada vez mais interesse para os Ocidentais, tanto mais que o oleaduto Baku-Novorossiisk (porto Russo situado no Mar Negro), aberto em Abril de 1999, foi alvo de ataques dos terroristas Islâmicos na Chechénya, ao mesmo tempo que os líderes Islâmicos, Chamil Bassaev e Khabib Abd Ar – Rahman Khatab, davam ordens para o início de operações no Dagestão, com vista ao projecto da criação dum estado Islâmico comum Checénya-Dagestão, na margem do Sudoeste do Mar Cáspio.
Com isso pareciam prognosticar a caducidade da manutenção dum velho político como Eduard Chevardnadze no poder na Geórgia, até por que Chevardnadze, moderado e moderador, havia aberto as portas e possibilitado a ascensão de elementos de pressão ligados aos interesses Ocidentais como Nino Burdzhanadze (actual Presidente interina e ex Presidente da Assembleia da República da Geórgia) e facilitado o papel, nesse quadro, dos seus opositores Mikaheil Saakashvili, líder do “Movimento da União Nacional” e Zurab Zhavania, do “União dos Democratas”.
As mudanças começaram a tomar corpo tendo como sinal longínquo a reactivação de James Baker pela actual Administração Bush, decidida em função da evolução da situação post 11 de Setembro de 2001 e em especial, após a ofensiva Americana no Iraque contra o regime de Saddam Hussein.
A 4 e 5 de Julho de 2003 , a Casa Branca determinara a ida de James Baker a Tbilissi como “Enviado Presidencial”, tirando partido da velha amizade dele com Eduard Chevardnadze, a fim de, segundo o que foi tornado público, tratar de :
- “Reformas políticas e económicas na Geórgia”.
- Discutir a “cooperação Americana e da Geórgia em relação às actividades de resposta ao terrorismo” na Região.
- Activar o “combate à corrupção” com vista a aprofundar a Democracia (conforme aos procedimentos típicos duma “Open Society”).
Nessa altura, mais que alterações substanciais no jogo geo estratégico no Cáucaso e particularmente na Geórgia, ficava implícita a possibilidade de “mudança” do regime com a saída de Eduard Chevardnadze, pelo que se entrava na via do “pressing” da oposição sobre o poder.
Para isso, James Baker contava já com a dinâmica Americana que enquadrava localmente os “bons ofícios” da “Open Society” de George Soros, que avisadamente, desde Fevereiro de 2003, já havia começado a implementar o “módulo Geórgia”, no sentido de impulsionar as suas articulações disponíveis para o “pressing” político e social, tirando partido da acção psicológica sistemática sobre o eleitorado, servindo de cobertura aos evidentes interesses da aristocracia financeira Mundial, autora distante das transformações que se iam operando também e a seu favor no Cáucaso.
Martinho Júnior
Publicado a 20 de Dezembro de 2003 no ACTUAL, nº 376.
NOTA:
A “viragem” da Geórgia por via duma “revolução colorida” não deixa de ter hoje ainda actualidade se levarmos em atenção a situação corrente na África do Norte, em especial na Tunísia e no Egipto, bem como as “promessas” que vão já existindo em relação à África ao sul do Sahara.
Com o neo liberalismo os interesses manipulados por George Soros exploram a evolução favorável da economia dos países-alvo, para se instalar na super estrutura financeira (tanto melhor se houverem interesses relacionados com o petróleo) e, ao mesmo tempo agitarem os substratos sociais de base e os intelectuais, numa dialéctica que tem dado bastantes resultados seguindo uma trilha de estratégias de tensão que evitam a utilização do músculo militar.
A ausência dum pensamento dialéctico materialista, marxista, assim como duma mensagem de intervenção social eminentemente à esquerda, forja o espaço vazio ideal para a dialéctica de manipulação que não põe e lógica capitalista em causa.
O baixo custo da manobra é cada vez mais uma tentação e por isso a “oportunidade” está a chegar a África, começando por colocar à prova aqueles próprios regimes tutelados pelas potências ocidentais e pelos falcões de Israel, regimes esses que se tornaram caducos pelo tempo no poder de quem o exerceu.
Entre o clã Mubarak, detentor segundo alguns comentaristas de entre 40.000 a 70.000 milhões de dólares em termos de riqueza acumulada a partir dos negócios de armamento propiciados pelos Estados Unidos nos últimos 30 anos (os anos em que se manteve “incontestável” no poder) e quase 50% da população egípcia a viver com 2 USD por dia ou menos ainda, a dialéctica da manipulação possui a seu favor um espaço imenso que, para evitar a revolução, induz à revolta, sem melhor horizonte senão a aplicação da envenenada “democracia representativa” de modelo anglo-saxónico e indexada aos interesses do império.
Garantir a lógica capitalista, evitando a deriva em alternativas, ou a revolução, com a formatação da revolta conforme aconteceu na Geórgia, conforme acontece hoje no Egipto, é uma fórmula disponível e até incentivada quando os sinais de crise económica se tornam evidentes.
Alguns analistas poderão contestar esse argumento, mas neste momento, prova-se factualmente a revolta, mas nada existe que garanta sequer o início duma revolução.
A própria integração do “movimento Kefaya” (“movimento Basta”) na revolta do Egipto julgo que é de se entender como um indicador disso.
Essa “ementa”, com variantes, está a ser aplicada na África a sul do Sahara, onde os indícios de sua instalação começam a ser evidentes em países “decisivos” em matéria de petróleo, como o caso de Angola.
A questão de Cabinda foi desde logo uma objectivo para a introdução da bandeira de George Soros na região, tentando desde o início deste milénio, pela via da agitação, aquilo que não foi conseguido por Mobutu em 1975 pela via das armas.
Em 2003 não se destrinçava o que era produzido pela FLEC, o que era produzido por franjas fundamentalistas da Igreja Católica ligadas ao padre Congo e o que era produzido pela “Open Society” através de vários canais.
Também no caso de Cabinda trata-se de diversão: não é o povo angolano que está no centro das atenções, não é o homem como prioridade para políticas de desenvolvimento sustentável, é o petróleo e só o petróleo e para isso todos os argumentos servem.
Aqueles que esvaziam o movimento de libertação do seu programa maior, aqueles que não cultivam o aprofundamento da paz e da democracia construindo a paz social e abrindo espaço à cidadania, à participação e à construção dum poder popular saudável, aqueles que se “esqueceram” dos objectivos de libertação do povo angolano com justiça social, desenvolvimento sustentável com equilíbrio humano e não com o aumento do fosso das desigualdades, aqueles que lícita ou ilicitamente se enriquecem a partir dos “emparceiramentos” neo liberais correntes, consciente ou inconscientemente são aliados tácitos de George Soros e da CIA, por que se tornaram parte integrante da sua vasta manipulação!
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