… e apresentam condições para diálogo
EL – LUSA
Lisboa, 11 mar (Lusa) -- Os independentistas cabindas saudaram em comunicado enviado à Agência Lusa a disponibilidade de Luanda para negociar um acordo de paz, e apresentaram, entre outras condições, a exigência da participação de observadores internacionais da União Europeia, União Africana e Estados Unidos.
Assinado por Alexandre Tati Builo, presidente da Frente de Libertação do Enclave de Cabinda -- Forças Armadas de Cabinda (FLEC-FAC), o comunicado salienta que a organização "aprecia" a posição do Governo de Angola em "retomar as negociações" que alega terem sido suspensas "unilateralmente" por Angola.
A posição de Angola vem expressa num comunicado divulgado quarta-feira pela imprensa angolana em que Luanda reiterou a disponibilidade para continuar a negociar com a FLEC-FAC soluções para a paz e reconciliação no enclave de Cabinda.
Na resposta, enviada à Lusa, os independentistas cabindas dizem ainda que a posição angolana "faz fé que esta vontade (de retomar negociações) vai ajudar as partes a resolver, pela via política, aquilo que pensavam resolver pela violência e constrangimento".
"A resolução pacífica da questão de Cabinda foi, desde sempre, uma das posições privilegiadas pela FLEC-FAC, pelo que felicita o reconhecimento público por parte do Governo de Luanda, em abraçar esta via, a qual sempre foi o seu 'leitmotiv", lê-se ainda no texto.
Todavia, para assegurar a credibilidade do processo de paz, a FLEC-FAC, entre outros pontos, pretende a presença de membros da sociedade civil, de representantes de forças políticas de Cabinda organizadas e de três observadores internacionais -- União Europeia, União Africana e Estados Unidos.
"O calendário do Processo de Cessar Fogo e das Negociações Políticas será oportunamente, definido pelas partes, pelo que urge, no imediato, reatar as comissões de trabalho já existentes, para formalizar o supracitado Processo", conclui o comunicado, datado de Cabinda e com data de hoje.
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EL – LUSA
Lisboa, 11 mar (Lusa) -- Os independentistas cabindas saudaram em comunicado enviado à Agência Lusa a disponibilidade de Luanda para negociar um acordo de paz, e apresentaram, entre outras condições, a exigência da participação de observadores internacionais da União Europeia, União Africana e Estados Unidos.
Assinado por Alexandre Tati Builo, presidente da Frente de Libertação do Enclave de Cabinda -- Forças Armadas de Cabinda (FLEC-FAC), o comunicado salienta que a organização "aprecia" a posição do Governo de Angola em "retomar as negociações" que alega terem sido suspensas "unilateralmente" por Angola.
A posição de Angola vem expressa num comunicado divulgado quarta-feira pela imprensa angolana em que Luanda reiterou a disponibilidade para continuar a negociar com a FLEC-FAC soluções para a paz e reconciliação no enclave de Cabinda.
Na resposta, enviada à Lusa, os independentistas cabindas dizem ainda que a posição angolana "faz fé que esta vontade (de retomar negociações) vai ajudar as partes a resolver, pela via política, aquilo que pensavam resolver pela violência e constrangimento".
"A resolução pacífica da questão de Cabinda foi, desde sempre, uma das posições privilegiadas pela FLEC-FAC, pelo que felicita o reconhecimento público por parte do Governo de Luanda, em abraçar esta via, a qual sempre foi o seu 'leitmotiv", lê-se ainda no texto.
Todavia, para assegurar a credibilidade do processo de paz, a FLEC-FAC, entre outros pontos, pretende a presença de membros da sociedade civil, de representantes de forças políticas de Cabinda organizadas e de três observadores internacionais -- União Europeia, União Africana e Estados Unidos.
"O calendário do Processo de Cessar Fogo e das Negociações Políticas será oportunamente, definido pelas partes, pelo que urge, no imediato, reatar as comissões de trabalho já existentes, para formalizar o supracitado Processo", conclui o comunicado, datado de Cabinda e com data de hoje.
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