Kaos En La Red - Diário Liberdade
Com o pretexto de "resposta humanitária", os EUA preparam intervenção militar.
"Enviamos dois barcos da Marinha ao mar Mediterrâneo, onde chegarão nas próximas horas para reforçar a capacidade de evacuação e resposta humanitária", anunciou o secretário de Defesa, Robert Gates, em uma conferência de imprensa na qual sublinhou que os EUA estudam ações militares contra o governo de Kadafi.
Um dos barcos enviados, o navio de assalto anfíbio "Kearsarge", acolherá 400 soldados além de compensar a recente marcha de parte de sua tripulação ao Afeganistão, acrescentou o secretário de Defesa. O "Kearsarge" conta com uma tripulação de 77 oficiais, 1.100 marinheiros e 2.000 fuzileiros. O segundo navio é o "Ponce", um navio de desembarque que pode acolher cerca de 800 fuzileiros.
O anúncio se soma ao que fez hoje o primeiro ministro canadense, Stephen Harper, de que enviará amanhã ao Mediterrâneo a fragata HMCS Charlottetown, com 240 marinheiros e um helicóptero, após manter com o presidente dos EUA, Barack Obama, uma conversação telefônica para coordenar sua resposta à crise na Líbia.
Ainda que Gates tenha dito que o Pentágono estuda "com extrema cautela" a possibilidade de empreender ações militares na Líbia porque qualquer decisão pode ter "importantes consequências" na região e em operações de combate no Afeganistão, agregou que "todas as ações para além da ajuda humanitária e as evacuações são muito complexas. Mas estamos estudando todas as opções com cuidado e as apresentaremos ao presidente Obama".
A possibilidade de impor uma zona de exclusão aérea sobre o país, exigida por um número crescente de legisladores republicanos, entrariam dentro dessas decisões "complexas". "Há muitas coisas a serem consideradas em torno dessa decisão. No caso de tomá-la, deveríamos pensar em como fazê-lo de forma segura", disse de sua parte o chefe do Estado Maior Conjunto dos Estados Unidos, o almirante Mike Mullen.
Este é o segundo deslocamento militar dos EUA, na segunda-feira passada o Pentágono deu a ordem a vários porta-aviões de se dirigirem à Líbia e na terça-feira já se avistavam alguns barcos em frente às costas deste país.
A história de sangrentas "intervenções humanitárias" dos EUA é bastante conhecida em todo o mundo.
**Traduzido para Diário Liberdade por Lucas Morais
Com o pretexto de "resposta humanitária", os EUA preparam intervenção militar.
"Enviamos dois barcos da Marinha ao mar Mediterrâneo, onde chegarão nas próximas horas para reforçar a capacidade de evacuação e resposta humanitária", anunciou o secretário de Defesa, Robert Gates, em uma conferência de imprensa na qual sublinhou que os EUA estudam ações militares contra o governo de Kadafi.
Um dos barcos enviados, o navio de assalto anfíbio "Kearsarge", acolherá 400 soldados além de compensar a recente marcha de parte de sua tripulação ao Afeganistão, acrescentou o secretário de Defesa. O "Kearsarge" conta com uma tripulação de 77 oficiais, 1.100 marinheiros e 2.000 fuzileiros. O segundo navio é o "Ponce", um navio de desembarque que pode acolher cerca de 800 fuzileiros.
O anúncio se soma ao que fez hoje o primeiro ministro canadense, Stephen Harper, de que enviará amanhã ao Mediterrâneo a fragata HMCS Charlottetown, com 240 marinheiros e um helicóptero, após manter com o presidente dos EUA, Barack Obama, uma conversação telefônica para coordenar sua resposta à crise na Líbia.
Ainda que Gates tenha dito que o Pentágono estuda "com extrema cautela" a possibilidade de empreender ações militares na Líbia porque qualquer decisão pode ter "importantes consequências" na região e em operações de combate no Afeganistão, agregou que "todas as ações para além da ajuda humanitária e as evacuações são muito complexas. Mas estamos estudando todas as opções com cuidado e as apresentaremos ao presidente Obama".
A possibilidade de impor uma zona de exclusão aérea sobre o país, exigida por um número crescente de legisladores republicanos, entrariam dentro dessas decisões "complexas". "Há muitas coisas a serem consideradas em torno dessa decisão. No caso de tomá-la, deveríamos pensar em como fazê-lo de forma segura", disse de sua parte o chefe do Estado Maior Conjunto dos Estados Unidos, o almirante Mike Mullen.
Este é o segundo deslocamento militar dos EUA, na segunda-feira passada o Pentágono deu a ordem a vários porta-aviões de se dirigirem à Líbia e na terça-feira já se avistavam alguns barcos em frente às costas deste país.
A história de sangrentas "intervenções humanitárias" dos EUA é bastante conhecida em todo o mundo.
**Traduzido para Diário Liberdade por Lucas Morais
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