sábado, 5 de março de 2011

Luanda - MANIFESTAÇÃO DO MPLA APOIA DITADOR EDUARDO DOS SANTOS

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Várias centenas de pessoas no local onde arranca marcha patriótica pela paz do MPLA

RTP – 05 março 2011

A cor branca predomina no local de concentração, de onde hoje arranca uma "marcha patriótica" pela paz organizada pelo MPLA, que já junta várias milhares de militantes, simpatizantes e amigos do partido.

O local de encontro, no Marco Histórico 04 de fevereiro, no bairro de Cazenga, já está lotado, mas continuam a chegar pessoas, todas vestidas com bonés e t-shirts brancos, provenientes dos nove municípios que compõem a província de Luanda.

A marcha de apoio ao chefe de Estado angolana foi anunciada pelo comité provincial de Luanda na sequência da realização prevista em Luanda de uma manifestação anti-governamental, convocada anonimamente através das redes sociais, SMS e em vários sitos da Internet, e dirigida contra a "ditadura de José Eduardo dos Santos".
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Vários milhares de pessoas no local onde arranca marcha patriótica... (ATUALIZADA)

NME – SK – LUSA - 05 de Março de 2011, 11:45

Luanda, 05 mar (Lusa) -- A cor branca predomina no local de concentração, de onde hoje arranca uma "marcha patriótica" pela paz organizada pelo MPLA, que já junta várias milhares de militantes, simpatizantes e amigos do partido.

O local de encontro, no Marco Histórico 04 de fevereiro, no bairro de Cazenga, já está lotado, mas continuam a chegar pessoas, todas vestidas com bonés e t-shirts brancos, provenientes dos nove municípios que compõem a província de Luanda.

A marcha de apoio ao chefe de Estado angolana foi anunciada pelo comité provincial de Luanda na sequência da realização prevista em Luanda de uma manifestação anti-governamental, convocada anonimamente através das redes sociais, SMS e em vários sitos da Internet, e dirigida contra a "ditadura de José Eduardo dos Santos".

A marcha de hoje, que tem por objetivo juntar 2 milhões de pessoas, começou a sair do local às 10:00 locais em direção ao Marco Histórico 04 de fevereiro, um percurso de cerca de 3 quilómetros.

Neste local, estão previstas várias intervenções da sociedade civil, da juventude, das mulheres e das igrejas, mas também de natureza política.

Vai também ser entoado o hino angolano, seguido de um minuto de silêncio pelo primeiro chefe de Estado do país, Agostinho Neto, uma oração da Igreja Católica e a apresentação dos blocos que integram a marcha.

Outras ações de apoio ao Governo do MPLA estão previstas para hoje noutros pontos do país.

Durante a convocatória da marcha, o primeiro secretario provincial do MPLA, Bento Bento, fez um apelo aos militantes do partido para que disponibilizassem meios de transporte de forma a conseguir levar o maior numero possível de pessoas à marcha

Esse apelo foi respondido com cerca 250 de autocarros, centenas de camiões e cadongueiros (carrinhas de transporte semi-público), que estão a fazer o transporte das pessoas ao local de concentração.

Na sequência do anúncio da realização de uma manifestação anti-governamental para pôr termo a "32 anos de tirania e má governação", que está prevista para segunda-feira, o Bureau Político do MPLA, partido no poder em Angola, pediu aos angolanos a "elevarem os níveis de vigilância" e aos militantes para "não responderem, em circunstância alguma, a qualquer tipo de provocações".
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Deveria haver eleições já "para ver o que o povo angolano quer"... (ATUALIZADA)

NME – SK – LUSA - 05 de Março de 2011, 12:38

Luanda, 05 mar (Lusa) - O vice-presidente do MPLA, Roberto de Almeida, disse hoje em Luanda, durante a "marcha patriótica" de apoio ao Governo, que, se fosse possível, deveria haver eleições no próximo mês "para ver o que o povo angolano quer".

Numa intervenção no Marco Histórico do Cazenga, onde hoje se juntaram milhares de pessoas numa "marcha patriótica" pela paz, organizada pelo MPLA, Roberto de Almeida lembrou que as eleições de 2008, que deram vitória ao partido liderado por José Eduardo dos Santos, foram confirmadas por observadores nacionais e internacionais.

"Mas se isso não basta, se fosse possível, devíamos realizar eleições no próximo mês para vermos o que verdadeiramente o povo angolano quer", frisou o vice-presidente do MPLA.

A marcha de apoio ao chefe de Estado angolana foi anunciada pelo comité provincial do partido em Luanda na sequência da realização prevista na capital angolana de uma manifestação anti-governamental, convocada anonimamente através das redes sociais, SMS e em vários sitos da Internet, e dirigida contra a "ditadura de José Eduardo dos Santos".

De acordo com a organização, a marcha - que tinha por objetivo juntar 2 milhões de pessoas - ultrapassou as expetativas.

Na sua intervenção, perante milhares de militantes, simpatizantes e amigos do partido vestido de branco, Roberto de Almeida destacou que em toda Angola estão a realizar-se "neste momento" iniciativas a favor do governo "para manifestar definitivamente que o povo angolano quer a paz".

O vice-presidente do MPLA, partido no poder, lembrou que o país está num processo "delicado" porque ainda "está a curar as cicatrizes depois de uma guerra longa, mortífera e destruidora".

Depois de lembrar o desenvolvimento que Angola atingiu em nove anos de paz, o dirigente do MPLA disse: "É isso que muitas pessoas ainda não querem".

"Não querem que o povo angolano se reafirme como um povo vitorioso que pode realizar muitas coisas, que pode melhorar a vida das pessoas, a saúde, a habitação, pode dar mais água e luz ao povo", vincou.

Na sequência do anúncio da realização de uma manifestação anti-governamental para pôr termo a "32 anos de tirania e má governação", que está prevista para segunda-feira, o Bureau Político do MPLA pediu aos angolanos a "elevarem os níveis de vigilância" e aos militantes para "não responderem, em circunstância alguma, a qualquer tipo de provocações".

Quando anunciou a marcha de apoio ao governo, o responsável provincial do MPLA em Luanda, Bento Bento, acusou a UNITA e o Partido da Renovação Social de envolvimento na organização da manifestação contra o Governo

Bento Bento disse ainda que grupos de angolanos, "com apoio de alguns grupos de pressão de alguns países, nomeadamente Portugal, França, Itália, Bélgica e alguns setores ligados à Grã-Bretanha e Alemanha, puseram em marcha um plano contra a República de Angola contra o MPLA e principalmente contra o Presidente José Eduardo dos Santos".
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Marcha do MPLA juntou três milhões contra os "aventureiros" - responsável do partido

NME – LUSA - 05 de Março de 2011, 15:49

Luanda, 05 Mar (Lusa) -- O primeiro secretário provincial de Luanda do MPLA, Bento Bento, disse hoje que três milhões aderiram na capital angolana à "marcha patriótica pela paz" e garantiu que a manifestação anti-governamental, prevista para segunda-feira, não se vai realizar.

Em declarações à imprensa no final da iniciativa promovida pelo partido no poder, Bento Bento, referiu que a quantidade de pessoas presentes na marcha, cujo número é inconfirmável, significa "a reafirmação de um povo que quer paz, que não quer confusão, que apostou na democracia e já não aposta na subversão, nem em aventureiros".

"Aventura política aqui em Angola nunca mais. Foi isso que esse povo aqui disse, que está com o MPLA e com aquele que muito lutou pela paz, o arquiteto da paz [José Eduardo dos Santos]", realçou Bento Bento.

A marcha patriótica da paz, organizada pelo em MPLA, surgiu em reposta à realização de uma eventual manifestação contra a governação do país, convocada pela internet, para segunda-feira, no Largo da Independência, na capital angolana.

Sobre esta manifestação, o dirigente do MPLA afirmou que "quem tentar se manifestar será neutralizado, porque Angola tem leis e instituições e o bom cidadão cumpre as leis, respeita o país e é patriota".

"Segunda-feira será dia normal de trabalho, somente os estudantes se encontram em pausa pedagógica devido ao carnaval. As lojas, os mercados, as instituições públicas e privadas vão funcionar normalmente", salientou Bento Bento.

"O que queriam fazer é subversão, experimentar o povo, eis aí a manifestação do povo, que veio dizer que é pela continuidade da paz e da democracia", disse Bento Bento, referindo-se aos organizadores da manifestação anti-governamental, segundo o MPLA, feita por um grupo de angolanos residentes no exterior, com apoio de centrais de inteligência e grupos de pressão de Portugal, Itália, França, Bélgica, Grã-bretanha e Alemanha.

Para os muitos milhares de angolanos que aderiram à marcha, Bento Bento repetiu várias vezes que "Angola não é o Egito, a Tunísia nem a Líbia", e desafiou "todos quantos querem o poder" a irem às urnas.

Bento Bento reafirmou a continuidade do trabalho do MPLA na melhoria do país e dos angolanos, através da realização de cada vez mais programas em torno da reconstrução de Angola.

Ao finalizar, o primeiro secretário provincial de Luanda do MPLA, Bento Bento, agradeceu o apoio da sociedade civil luandense, das igrejas pelo "elevadíssimo trabalho feito em prol de Angola e dos angolanos".
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