sábado, 19 de março de 2011

Portugal: “DIA DE INDIGNAÇÃO E PROTESTO” É MANIFESTAÇÃO NACIONAL

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Segunda manifestação em duas semanas

PÚBLICO – LUSA – 19 março 2011

CGTP espera "grande manifestação" uma semana após 200 mil terem descido Avenida da Liberdade

A CGTP espera ter “uma grande manifestação nacional” hoje em Lisboa, tendo em conta a mobilização demonstrada pelos trabalhadores ao longo das últimas semanas.

“Temos expectativas muito boas para a manifestação tendo em conta o envolvimento dos trabalhadores nos plenários realizados nos locais de trabalho e a disponibilidade demonstrada para participar na manifestação”, disse à agência Lusa Arménio Carlos, da comissão executiva da Intersindical.

A Inter convocou para hoje uma manifestação nacional que pretende que seja um “dia de indignação e de protesto” contra o desemprego, o aumento do custo de vida e as injustiças sociais.

“Teremos uma grande manifestação de trabalhadores e desempregados”, disse Arménio Carlos acrescentando que a manifestação será “de protesto e confiança” de que com a luta serão encontradas alternativas para as atuais politicas “e um caminho de progresso para o país.

A CGTP convocou a manifestação para protestar contra o aumento do desemprego e da precariedade, em defesa de aumentos salariais e das pensões e por novas politicas económicas e sociais.

A acção de protesto contará com a participação do cantor Vitorino e dos “Homens da Luta” que também já estiveram presnetes na marcha da "geração à rasca" há uma semana.

A manifestação vai começar com duas pré-concentrações: uma da função pública nas Amoreiras e outra do sector privado no Saldanha.

Os manifestantes juntam-se depois no Marquês de Pombal para descer a Avenida da Liberdade até aos Restauradores onde serão feitas as intervenções sindicais e será aprovada uma resolução.
Este é o segundo sábado consecutivo em que Lisboa é palco de uma grande manifestação contra o desemprego e a precariedade. A da última semana, que juntou 200 mil pessoas, não foi convocada por nenhuma estrutura sindical, foi promovida pela chamada “geração à rasca”, jovens sem emprego ou com vinculo precário.

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