quinta-feira, 14 de abril de 2011

PAÍSES DO BRICS INSISTEM NA REFORMA DA ONU




Os líderes do BRICS - grupo de países emergentes formado por Brasil, Índia, China, Rússia e agora a África do Sul - insistiram esta quinta-feira na necessidade de reformar a ONU num ano em que todos os membros do grupo fazem parte do Conselho de Segurança.
 
Uma declaração final conjunta após a reunião realizada na China, assinalou que a reforma é necessária para que a ONU possa «tratar dos desafios globais atuais com maior êxito».

Esta foi a terceira reunião do BRICS, depois de encontros em 2009 na Rússia e em de 2010 no Brasil, e a primeira com a participação da África do Sul, convidada a juntar-se ao grupo no ano passado - o grupo passou assim de BRIC, iniciais de todos os países, a BRICS.

A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, assinalou que «a reforma da ONU é essencial porque não é possível iniciar a segunda metade do século XXI vinculado a um acordo institucional criado após a guerra», seguindo palavras do ex-presidente Lula da Silva no seu discurso há dias em Lisboa, quando recebeu o prémio Norte/Sul.

O presidente chinês, Hu Jintao, defendeu «uma maior influência e representação» das economias emergentes e dos países em vias de desenvolvimento nas instituições do sistema financeiro internacional. «Devemos estabelecer um justo, razoável, inclusivo e bem gerido sistema financeiro e monetário internacional para apoiar o desenvolvimento económico global e aumentar a intervenção e representação dos mercados emergentes e dos países em vias de desenvolvimento nesse sistema», disse Hu Jintao.

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