quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Depois de hospitalização em Dakar, Malam Bacai Sanhá regressou a Bissau

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JORNAL DIGITAL – 02 novembro 2010

Bissau – Depois dos rumores de morte, o presidente guineense, Malam Bacai Sanha, regressou na manhã desta terça-feira a Bissau após uma enigmática hospitalização na capital senegalesa, Dakar.

Depois de pouco mais de uma semana, o Presidente da Republica regressou esta terça-feira ao país. Um regresso muito esperado depois dos rumores, segundo os quais, teria se sucumbido na sequencia do «mal-estar» que o levou a Dakar.

Malam Bacai Sanha recebeu apertos de mão do Presidente da Assembleia Nacional Popular, do Primeiro-ministro, do Chefe de Estado-maior General das Forcas Armadas, do Procurador-geral da Republica, dos membros do Governo e dos seus conselheiros, além de outras individualidades, apesar da oposição dos seus agentes de segurança, conseguiu falar a imprensa. Convidou os jornalistas para constatarem o seu estado de saúde. «Eu não vou dizer se saúde esta boa ou não. Vocês é que podem constatar. Constatem e fazem o vosso relato», refere Malam Bacai Sanha.

O Presidente guineense não conseguiu responder a questão relacionada com a especulação, conforme a qual teria falecido, justamente porque a segurança não permitiu. O estado de saúde de Malam Bacai Sanha era tão preocupante que há quatro dias, de «boca a boca», ouvia-se rumores do seu desaparecimento físico.

Desde que assumiu a Presidente da Republica, em Setembro de 2009, a saúde de Malam Bacai Sanha sempre constituiu motivo de especulação. Esta é a segunda vez que aparece notícias em como o Presidente teria morrido, na sequência da sua hospitalização. Já quando estivera em Paris corria o rumor que estava em estado de coma.

Nos comícios realizados no último fim-de-semana, na zona leste do pais, nas cidades de Bafata e Gabu, o Primeiro-ministro, igualmente, Presidente do PAIGC, Carlos Gomes Júnior, comentou sobre o assunto e disse que os responsáveis pela informação da morte do Presidente Bacai Sanha pretendem criar a instabilidade no pais e com isso tirar dividendos políticos.

(c) PNN Portuguese News Network
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