... aos próximos desenvolvimentos - CPLP
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MB – MSE - LUSA
Bissau, 19 dez (Lusa) -- O secretário-executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Domingos Simões Pereia, considera que o alívio da dívida da Guiné-Bissau não resolve os problemas do país e que o mundo estará "atento aos próximos desenvolvimentos".
"Não há um elemento qualquer que por si só possa resolver o problema", afirmou Domingos Simões Pereira em declarações à Lusa à margem do Momento CPLP, que decorre em Bissau.
Segundo Domingos Simões Pereira, os guineenses têm de "somar ingredientes, fatores que possam congregar para criar um momento positivo e isto é essencial".
"Tudo depende agora da forma como nos mobilizamos para o utilizar. Temos de estar conscientes de que o mundo ao estender-nos esta oportunidade estará atento aos próximos desenvolvimentos", sublinhou o secretário-executivo da CPLP.
"Saberemos honrar esta oportunidade criando consensos internos para que esta oportunidade produza frutos ou iremos desperdiçar a oportunidade através de discussões completamente desviadas do essencial", disse o guineense Domingos Simões Pereira.
O secretário-executivo da CPLP considerou também que é preciso estudar o significado do perdão de parte da dívida pelo Fundo Monetário Internacional e Banco Mundial, anunciado na quinta-feira.
"É preciso estudar o que significa o perdão da dívida, quais as implicações diretas, como abordar a questão numa vertente interna, mas também de uma visão internacional, porque eu acho que não compreendemos muito bem do quê que estamos a falar", disse.
Para Domingos Simões Pereia, o "perdão da dívida por si só não produz disponibilidades financeiras o que produz é a disponibilidade da comunidade financeira internacional considerar o país um interlocutor válido".
"É preciso produzir outros elementos que mobilizem a disponibilidade desses recursos, por outro lado liberta um curso normal de fluxo financeiro que pode ser devidamente utilizado para convencer que de facto estamos numa comunidade", disse.
O Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial anunciaram na quinta-feira um alívio da dívida para a Guiné-Bissau de 1,2 mil milhões de dólares (905 milhões de euros) e assistência financeira para reduzir ainda mais a dívida do país.
*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***
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Bissau, 19 dez (Lusa) -- O secretário-executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Domingos Simões Pereia, considera que o alívio da dívida da Guiné-Bissau não resolve os problemas do país e que o mundo estará "atento aos próximos desenvolvimentos".
"Não há um elemento qualquer que por si só possa resolver o problema", afirmou Domingos Simões Pereira em declarações à Lusa à margem do Momento CPLP, que decorre em Bissau.
Segundo Domingos Simões Pereira, os guineenses têm de "somar ingredientes, fatores que possam congregar para criar um momento positivo e isto é essencial".
"Tudo depende agora da forma como nos mobilizamos para o utilizar. Temos de estar conscientes de que o mundo ao estender-nos esta oportunidade estará atento aos próximos desenvolvimentos", sublinhou o secretário-executivo da CPLP.
"Saberemos honrar esta oportunidade criando consensos internos para que esta oportunidade produza frutos ou iremos desperdiçar a oportunidade através de discussões completamente desviadas do essencial", disse o guineense Domingos Simões Pereira.
O secretário-executivo da CPLP considerou também que é preciso estudar o significado do perdão de parte da dívida pelo Fundo Monetário Internacional e Banco Mundial, anunciado na quinta-feira.
"É preciso estudar o que significa o perdão da dívida, quais as implicações diretas, como abordar a questão numa vertente interna, mas também de uma visão internacional, porque eu acho que não compreendemos muito bem do quê que estamos a falar", disse.
Para Domingos Simões Pereia, o "perdão da dívida por si só não produz disponibilidades financeiras o que produz é a disponibilidade da comunidade financeira internacional considerar o país um interlocutor válido".
"É preciso produzir outros elementos que mobilizem a disponibilidade desses recursos, por outro lado liberta um curso normal de fluxo financeiro que pode ser devidamente utilizado para convencer que de facto estamos numa comunidade", disse.
O Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial anunciaram na quinta-feira um alívio da dívida para a Guiné-Bissau de 1,2 mil milhões de dólares (905 milhões de euros) e assistência financeira para reduzir ainda mais a dívida do país.
*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***
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