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Paris, 06 dez (Lusa) - A empresa OVH, que aloja parte do WikiLeaks, anunciou hoje que a justiça francesa não lhe impusera o encerramento do sítio controverso, ao rejeitar vários requerimentos que solicitavam aos juízes que decidissem sobre a sua legalidade.
Um primeiro requerimento da OVH foi rejeitado por um tribunal de Lille, no Norte da França, por estar incompleto.
Um novo requerimento foi apresentado hoje, solicitando "que a autoridade judiciária decida o caráter ilícito ou não do sítio".
Este requerimento foi apresentado e defendido hoje, simultaneamente, junto de um tribunal de Lille e de Paris, indicou, por correio eletrónico, fonte da OVH à agência noticiosa France Presse.
O tribunal de Lille tornou a rejeitar o pedido e o de Paris recusou-o "porque um tal dossier necessita de um debate contraditório", indicou a OVH, empresa sediada em Roubaix, no Norte de França.
O ministro francês da Economia Digital, Eric Besson, solicitara na sexta-feira às autoridades francesas que tomassem medidas para acabar com o alojamento em França do sítio WikiLeaks, por este violar o segredo diplomático.
*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***
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