ÁFRICA 21, com agência – 04 janeiro 2011
O 4 de Janeiro reveste-se de transcendente importância na história da luta de libertação nacional.
Luanda – Os angolanos comemoram hoje, 4 de Janeiro, o Dia dos Mártires da Repressão Colonial, com manifestações político-culturais e desportivas.
A data marca o início de uma revolta contra a ocupação colonial portuguesa de cerca de 500 anos (1482-1975) e que ceifou a vida de milhares de patriotas.
Há 50 anos, na Baixa de Kassanje, mais de uma dezena e meia de milhar de homens, mulheres e crianças foram barbaramente mortos pela aviação colonial portuguesa, que sobre si descarregou bombas de napalm.
Face ao forte movimento reivindicativo dos seus direitos de liberdade e sobrevivência, que unia os camponeses dos centros agrícolas da Baixa de Kassanje, as autoridades coloniais lançaram a sua violência contra as populações daquela região, num genocídio que geraria a comoção geral e acenderia a chama da luta contra o colonialismo português.
A revolta da Baixa de Cassange constituiu-se no germe gerador do movimento libertador que seria despoletado no 4 de Fevereiro de 1961 e culminaria no dia 11 de Novembro de 1975, com a proclamação da independência nacional.
Este ano, o acto central da efeméride tem lugar na localidade de Teka-dia-Kinda, município do Kela, província de Malanje, sob o lema “Honremos os mártires da pátria, promovendo o desenvolvimento de Angola”. As informações são da Angop.
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O 4 de Janeiro reveste-se de transcendente importância na história da luta de libertação nacional.
Luanda – Os angolanos comemoram hoje, 4 de Janeiro, o Dia dos Mártires da Repressão Colonial, com manifestações político-culturais e desportivas.
A data marca o início de uma revolta contra a ocupação colonial portuguesa de cerca de 500 anos (1482-1975) e que ceifou a vida de milhares de patriotas.
Há 50 anos, na Baixa de Kassanje, mais de uma dezena e meia de milhar de homens, mulheres e crianças foram barbaramente mortos pela aviação colonial portuguesa, que sobre si descarregou bombas de napalm.
Face ao forte movimento reivindicativo dos seus direitos de liberdade e sobrevivência, que unia os camponeses dos centros agrícolas da Baixa de Kassanje, as autoridades coloniais lançaram a sua violência contra as populações daquela região, num genocídio que geraria a comoção geral e acenderia a chama da luta contra o colonialismo português.
A revolta da Baixa de Cassange constituiu-se no germe gerador do movimento libertador que seria despoletado no 4 de Fevereiro de 1961 e culminaria no dia 11 de Novembro de 1975, com a proclamação da independência nacional.
Este ano, o acto central da efeméride tem lugar na localidade de Teka-dia-Kinda, município do Kela, província de Malanje, sob o lema “Honremos os mártires da pátria, promovendo o desenvolvimento de Angola”. As informações são da Angop.
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