NADIA FILIPA PESSOA DINIS - LUSA
Bruxelas, 24 jan (Lusa) -- O secretário-geral das Nações Unidas rejeitou hoje as duras críticas da Human Rights Watch (HRW), que o acusou de ter fracassado na defesa dos direitos humanos, no seu relatório anual apresentado hoje em Bruxelas.
O gabinete de Ban Ki-moon rejeitou as críticas da HRW, sublinhando que o chefe da ONU recorre tanto à diplomacia discreta como à condenação pública de governos abusadores, depois de determinar qual o método mais eficaz em cada caso.
O diretor geral da HRW, Kenneth Roth, apontou como principal erro de Ban Ki-moon e dos países-membros da Comissão de Direitos Humanos da ONU a prioridade dada a "diálogo e cooperação", em vez da pressão política sobre os Estados não cumpridores.
© 2011 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
Bruxelas, 24 jan (Lusa) -- O secretário-geral das Nações Unidas rejeitou hoje as duras críticas da Human Rights Watch (HRW), que o acusou de ter fracassado na defesa dos direitos humanos, no seu relatório anual apresentado hoje em Bruxelas.
O gabinete de Ban Ki-moon rejeitou as críticas da HRW, sublinhando que o chefe da ONU recorre tanto à diplomacia discreta como à condenação pública de governos abusadores, depois de determinar qual o método mais eficaz em cada caso.
O diretor geral da HRW, Kenneth Roth, apontou como principal erro de Ban Ki-moon e dos países-membros da Comissão de Direitos Humanos da ONU a prioridade dada a "diálogo e cooperação", em vez da pressão política sobre os Estados não cumpridores.
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1 comentário:
INCUMPRIMENTOS.
1 ) Os primeiros países incumpridores em relação aos "direitos humanos" são aqueles que privilegiam o músculo militar e os serviços de inteligência fora de portas.
2 ) Os Estados Unidos possuem mais de 800 bases espalhadas por todo o mundo, estimulam tensões, conflitos e guerras e levam a reboque a OTAN muito para longe de sua área tradicional de jurisdição.
3 ) As baixas directas e indirectas causadas nos Balcãs, no Iraque, no Afeganistão, no Paquistão, na Somália, no Sudão, etc., a que chamam "danos colaterais", são um autêntico crime contra a humanidade e merecem não só a condenação geral, mas sobretudo o julgamento dos responsáveis, que são os maiores criminosos, assim como a retirada imediata e incondicional dos meios bélicos que utilizam sem fronteiras.
4 ) Esses "exemplos" tendem a espalhar-se pois as "estratégias de tensão", que incluem terceiras bandeiras, visam alcançar a hegemonia em relação aos recursos naturais e matérias primas de que África e América Latina, por exemplo, são pródigos.
5 ) As elites de muitos países-alvo, assumem também e em concurso uma quota parte das responsabilidades, com regimes que impedem o equilíbrio, a harmonia e a priorização da atenção sobre o homem e o ambiente, enveredando pela gestação de grupos, de castas e de interesses que só visam o lucro à custa por vezes até da sobrevivência de milhões de seres humanos.
6 ) A ONU, respondendo à voz do "dono", visa encobrir toda essa mancha de sangue e miséria que se espalha sem contenção, atribuindo aos locais os agravos dos "direitos humanos", quando são aqueles que instigam a esse tipo de "estratégias", os promotores do capitalismo selvagem, os principais responsáveis, até pelos meios de que se socorrem para as levar a cabo.
7 ) Evocar "direitos humanos" sem fazer uma radiografia séria da situação de barbárie global identificando aqueles que estimulam esse fenómeno contra a humanidade e a natureza, é assumir uma cumplicidade hipócrita, que se vale das omissões e da continuada mentira.
Martinho Júnior
Luanda
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