HARDMÚSICA
No Brasil coincidem para já as antigas e as novas regras, em Cabo Verde a adoção avança, mas devagar, Angola e Moçambique ainda não ratificaram o novo acordo ortográfico, e São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau e Timor ratificaram mas não estão ainda a aplicar a nova ortografia.
No Brasil, a nova ortografia foi instituída por decreto Presidencial em setembro de 2008, as novas regras começaram a ser adoptadas, com carácter voluntário, a 01 de Janeiro de 2009, e serão obrigatórias a partir de 01 de Janeiro de 2012.
Os diários brasileiros adaptaram-se já à nova ortografia, tal como as editoras e outros meios de comunicação social brasileiros como agências de notícias e portais na Internet.
Cabo Verde vai começar pelas escolas e já em 2011 a implementação do acordo ortográfico, com a reformulação dos manuais escolares e planos curriculares do primeiro ao décimo segundo ano.
A informação foi prestada à Lusa pelo ministro da Educação, Octávio Tavares, explicando que o Governo está a “aproveitar a revisão dos curricula para iniciar a implementação do acordo".
"Estamos a elaborar os novos programas e manuais, que terão já incorporado o novo acordo ortográfico e é um processo que se prolongará nos próximos anos. Será uma implementação faseada para não criar rotura com o sistema actual", disse.
Cabo Verde assinou o acordo em 2005 e, em 2007, através de um decreto do Governo, foi fixada a entrada em vigor a partir de 2009, com um período experimental de seis anos.
O ministro moçambicano da Educação, Zeferino Martins, considera que o debate sobre o acordo ortográfico da língua portuguesa não foi suficientemente divulgado e discutido no país, pretendendo apurar as implicações financeiras da adesão à nova ortografia.
Sem apontar datas, o titular da pasta da Educação de Moçambique assinalou: “no momento certo levaremos o assunto ao Conselho de Ministros e à Assembleia da República para aprovação. O nosso objectivo é que os moçambicanos participem suficientemente no debate”.
Angola só deverá ratificar o Acordo Ortográfico em 2013, depois de ter solicitado uma moratória de três anos na Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).
O Governo angolano defende uma reciprocidade na aplicação do Acordo, com a integração de algumas particularidades do vocabulário angolano, como a escrita por exemplo da palavra Kwanza ao invés de Cuanza.
A preocupação de Angola foi justificada pela antiga directora do Instituto Internacional de Língua Portuguesa (IILP), Amélia Mingas, com a necessidade de se integrar no regulamento “aspectos indispensáveis à realidade linguística e cultural de Angola”.
Na Guiné-Bissau, o novo acordo foi aprovado pelo Governo a 14 de Novembro de 2009 e ratificado por unanimidade no Parlamento. Contudo, a sua aplicação ainda não começou nem tem data de início marcada.
Em Timor-Leste a situação é semelhante. O Parlamento ratificou o acordo no final de 2009, mas o país não tem ainda um calendário firme para a implementação das novas regras, como disse o ministro da Educação.
“Precisamos de algum tempo para desenvolver instrumentos e materiais escolares para podermos efetivamente implementar o acordo”, explicou o ministro João Câncio Freitas.
Em São Tomé, a Lusa tentou saber em que ponto está a adopção das novas regras ortográficas do português, mas não foi possível obter uma resposta do ministro da Educação e Cultura, Jorge Lopes Bom Jesus. (ES)
No Brasil coincidem para já as antigas e as novas regras, em Cabo Verde a adoção avança, mas devagar, Angola e Moçambique ainda não ratificaram o novo acordo ortográfico, e São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau e Timor ratificaram mas não estão ainda a aplicar a nova ortografia.
No Brasil, a nova ortografia foi instituída por decreto Presidencial em setembro de 2008, as novas regras começaram a ser adoptadas, com carácter voluntário, a 01 de Janeiro de 2009, e serão obrigatórias a partir de 01 de Janeiro de 2012.
Os diários brasileiros adaptaram-se já à nova ortografia, tal como as editoras e outros meios de comunicação social brasileiros como agências de notícias e portais na Internet.
Cabo Verde vai começar pelas escolas e já em 2011 a implementação do acordo ortográfico, com a reformulação dos manuais escolares e planos curriculares do primeiro ao décimo segundo ano.
A informação foi prestada à Lusa pelo ministro da Educação, Octávio Tavares, explicando que o Governo está a “aproveitar a revisão dos curricula para iniciar a implementação do acordo".
"Estamos a elaborar os novos programas e manuais, que terão já incorporado o novo acordo ortográfico e é um processo que se prolongará nos próximos anos. Será uma implementação faseada para não criar rotura com o sistema actual", disse.
Cabo Verde assinou o acordo em 2005 e, em 2007, através de um decreto do Governo, foi fixada a entrada em vigor a partir de 2009, com um período experimental de seis anos.
O ministro moçambicano da Educação, Zeferino Martins, considera que o debate sobre o acordo ortográfico da língua portuguesa não foi suficientemente divulgado e discutido no país, pretendendo apurar as implicações financeiras da adesão à nova ortografia.
Sem apontar datas, o titular da pasta da Educação de Moçambique assinalou: “no momento certo levaremos o assunto ao Conselho de Ministros e à Assembleia da República para aprovação. O nosso objectivo é que os moçambicanos participem suficientemente no debate”.
Angola só deverá ratificar o Acordo Ortográfico em 2013, depois de ter solicitado uma moratória de três anos na Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).
O Governo angolano defende uma reciprocidade na aplicação do Acordo, com a integração de algumas particularidades do vocabulário angolano, como a escrita por exemplo da palavra Kwanza ao invés de Cuanza.
A preocupação de Angola foi justificada pela antiga directora do Instituto Internacional de Língua Portuguesa (IILP), Amélia Mingas, com a necessidade de se integrar no regulamento “aspectos indispensáveis à realidade linguística e cultural de Angola”.
Na Guiné-Bissau, o novo acordo foi aprovado pelo Governo a 14 de Novembro de 2009 e ratificado por unanimidade no Parlamento. Contudo, a sua aplicação ainda não começou nem tem data de início marcada.
Em Timor-Leste a situação é semelhante. O Parlamento ratificou o acordo no final de 2009, mas o país não tem ainda um calendário firme para a implementação das novas regras, como disse o ministro da Educação.
“Precisamos de algum tempo para desenvolver instrumentos e materiais escolares para podermos efetivamente implementar o acordo”, explicou o ministro João Câncio Freitas.
Em São Tomé, a Lusa tentou saber em que ponto está a adopção das novas regras ortográficas do português, mas não foi possível obter uma resposta do ministro da Educação e Cultura, Jorge Lopes Bom Jesus. (ES)
.
Sem comentários:
Enviar um comentário