terça-feira, 4 de janeiro de 2011

RELAÇÕES COMERCIAIS ENTRE CHINA E CPLP CRESCEM 49,58%

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O PAÍS (mz) – 04 janeiro 2011

China deverá ser o principal fornecedor do Brasil este ano

As estatísticas dos Serviços das Alfândegas da China indicam que o país comprou entre Janeiro e Novembro deste ano - aos oito países de língua portuguesa - produtos no valor total de 56,7 mil milhões de dólares.

O comércio entre a China e a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa - CPLP - cresceu 49,58% de Janeiro a Novembro de 2010, em termos homólogos para 83,3 mil milhões de dólares, de acordo com dados oficiais divulgados em Macau.

As estatísticas dos Serviços das Alfândegas da China indicam que o país comprou entre Janeiro e Novembro deste ano - aos oito países de língua portuguesa - produtos no valor total de 56,7 mil milhões de dólares e efectuou vendas aos mesmos países no total de 26,6 mil milhões de dólares.

Segundo o Macauhub, com o Brasil, o principal parceiro dos oito países de língua portuguesa, as trocas comerciais ascenderam no mesmo período a 56,6 mil milhões de dólares ou 68% do total, com a China a vender ao Brasil produtos no valor de 21,9 mil milhões de dólares e a comprar mercadorias no valor de 34,6 mil milhões de dólares.

Com Angola, o segundo parceiro entre os países de língua portuguesa, as trocas comerciais atingiram 23 mil milhões de dólares, mais 57,8% que nos primeiros 11 meses de 2009.

Para Portugal, o terceiro parceiro comercial da China, seguiram mercadorias chinesas no valor de 2,26 mil milhões de dólares, tendo a China adquirido bens no valor de 681 milhões de dólares, valores que traduzem aumentos de 32,4% e 60,7%, respectivamente.

Apenas em Novembro, as trocas comerciais entre a China e os países de língua portuguesa atingiram 8,3 mil milhões de dólares, o que representa um aumento de 21% face a Outubro, com as importações da China a atingirem 5,7 mil milhões de dólares e as exportações a acumularem 2,6 mil milhões de dólares.

China deverá ser o principal fornecedor do Brasil este ano

A China deverá este ano ultrapassar os Estados Unidos da América e tornar-se no principal fornecedor estrangeiro do Brasil, caso a actual tendência mantenha-se, informou a imprensa brasileira citando dados oficiais.

Os dois países terminaram 2010 com uma diferença de 1,5 mil milhão de dólares favorável aos Estados Unidos da América nas suas vendas ao Brasil, depois de no acumulado até Novembro a China ser responsável por 14,1% das importações brasileiras, o que representa um novo recorde, contra 14,96% para os Estados Unidos.

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