EFE
Genebra, 7 fev (EFE).- Uma coalizão de ONGs de direitos humanos informou nesta segunda-feira que tem preparada uma denúncia contra o ex-presidente dos Estados Unidos George W. Bush por torturas e que a apresentará em qualquer país a que ele se desloque.
O anúncio se produz depois que no sábado passado uma visita privada de Bush a Genebra que devia acontecer em 12 de fevereiro foi anulada diante da rejeição que ela teve na Suíça.
"Simulação de afogamento é tortura e Bush admitiu, sem nenhum sinal de remorso, que aprova seu uso", declarou Katherine Gallagher, vice-presidente da Federação Internacional de Direitos Humanos (FIDH) e advogada do Centro para os Direitos Constitucionais (CCR, por sua sigla em inglês).
Ela acrescentou que "o alcance da convenção contra a tortura é amplo. O caso está preparado e o estará esperando aonde quer que Bush vá. Os torturadores, embora sejam ex-presidentes dos EUA, devem pagar por isso e a impunidade de Bush deve terminar".
Segundo um comunicado destes grupos, "duas vítimas de tortura iam apresentar acusações contra Bush, com mais de 2,5 mil páginas de material de apoio" em Genebra, durante a visita do ex-governante.
"Estaremos esperando em qualquer lugar do mundo ao qual se desloque", disse à Agência Efe Alison Roh Park, advogada do CCR.
Bush devia ser o convidado de honra do jantar de gala anual da organização judaica Keren Hayesodd, mas, desde que se divulgou sua visita, foram registrados vários protestos na Suíça.
Às duas ONGs citadas, outras 60 organizações participaram da preparação da denúncia contra Bush, assim como personalidades como o ex-relator da ONU contra a tortura Theo van Boven e os prêmios Nobel da Paz Shirin Ebadi e Adolfo Pérez Esquivel. EFE
** Ver mais sobre o tema em Denúncia contra o genocídio e outros crimes contra a humanidade
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Genebra, 7 fev (EFE).- Uma coalizão de ONGs de direitos humanos informou nesta segunda-feira que tem preparada uma denúncia contra o ex-presidente dos Estados Unidos George W. Bush por torturas e que a apresentará em qualquer país a que ele se desloque.
O anúncio se produz depois que no sábado passado uma visita privada de Bush a Genebra que devia acontecer em 12 de fevereiro foi anulada diante da rejeição que ela teve na Suíça.
"Simulação de afogamento é tortura e Bush admitiu, sem nenhum sinal de remorso, que aprova seu uso", declarou Katherine Gallagher, vice-presidente da Federação Internacional de Direitos Humanos (FIDH) e advogada do Centro para os Direitos Constitucionais (CCR, por sua sigla em inglês).
Ela acrescentou que "o alcance da convenção contra a tortura é amplo. O caso está preparado e o estará esperando aonde quer que Bush vá. Os torturadores, embora sejam ex-presidentes dos EUA, devem pagar por isso e a impunidade de Bush deve terminar".
Segundo um comunicado destes grupos, "duas vítimas de tortura iam apresentar acusações contra Bush, com mais de 2,5 mil páginas de material de apoio" em Genebra, durante a visita do ex-governante.
"Estaremos esperando em qualquer lugar do mundo ao qual se desloque", disse à Agência Efe Alison Roh Park, advogada do CCR.
Bush devia ser o convidado de honra do jantar de gala anual da organização judaica Keren Hayesodd, mas, desde que se divulgou sua visita, foram registrados vários protestos na Suíça.
Às duas ONGs citadas, outras 60 organizações participaram da preparação da denúncia contra Bush, assim como personalidades como o ex-relator da ONU contra a tortura Theo van Boven e os prêmios Nobel da Paz Shirin Ebadi e Adolfo Pérez Esquivel. EFE
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1 comentário:
Deviam aproveitar e investigar o Fidel Castro também !!!
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